sábado, 4 de agosto de 2012

i just let you go...

Hoje eu não sinto mais saudades de ti. Não estou a dizer estas palavras para te atingir, para me vingar ou fingir que não estou mais nem aí para ti. Só não sinto mais saudades de ti. Antes aquela saudade me consumia por dentro, fazia meus olhos encherem de lágrimas, fazia meu coração tremer. Hoje tudo isso passou. Procuro no passado o que me fez te querer tanto. Não acho. Tu continuas igual, da mesma forma que me conquistaste. Mas não vejo mais piada nisso tudo. Não me abalo mais com tanto poder de sedução. O encanto acabou, a magia se partiu, tudo ficou bem terminado aqui dentro de mim. Isso antes me entristecia, hoje deixa-me com olhar de paisagem. Não sinto nada. Nem o teu cheiro sinto mais. Antes, fechava os olhos e conseguia sentir o teu perfume. Passou. Meu Deus, eu achei que isto nunca ia mais a passar! Pensei que o meu sofrimento jamais teria um fim. Mas teve. Um fim bonito. Um fim que não deixa mais saudade.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Eu ainda vou te abraçar, vou me perder nos teus olhos, mexer no teu cabelo, ver o teu sorriso. Eu vou chorar por realmente realizar meu sonho, eu vou dar aquele sorriso enorme quando te ver. Eu não sei as minhas reações mas sei que meu sonho será te ver. A gente vai se ver, realizar nosso sonho que apenas a distância não deixa eu te abraçar.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

nevoeiro.

Não consigo dormir. Existe algo que não me deixou por completo. Falta algo que deixaste para trás e não levaste contigo quando decidiste ir embora. Algo que ainda liga os meus pensamentos e os meus sonhos a ti. Algo que me faz sentir fraco, sensivel, e completamente no chão. Por meros momentos imobilizo-me e penso.. imagino a nós se nada tivesse acontecido como estariamos? Intrigante não é? Eu sei.. Vivenciamos tanta coisa juntos, perdia-me completamente do mundo contigo, era tudo diferente, e tu sabes que eu sempre gostei de coisas diferentes, não gosto que o dia seja igual ao seguinte. E assim vivemos um ano juntos, com muitas histórias, com muito amor sem dúvida, com muita saudade, com muitos quilometros entre nós. Ainda te lembras? De como tudo começou? Coisa banal que se tornou num vício. E esse vício eras tu. Penso que foi injusto ter tudo acabado assim. Termos perdido algo que para mim era uma vida construida. Não precisava de mais ninguém, bastava um beijo e um sorriso teu e o meu dia já seria completamente diferente. Foi muito bom o que passamos juntos, a troca de olhares, o carinho, o amor transmitido por ambos. É disto que faz com que eu fique assim, que me sujeite a preferir sonhar e relembrar do que seguir em frente. Só para concluir, este pequeno desabafo.. Foste até hoje quem revolucionou o meu coração.

domingo, 3 de julho de 2011


Olá, voltei!
Já não escrevia a muito tempo, pois a minha vida não passará por algo de muito monótona ultimamente. Também, já ouvi dizer que naquilo que escrevo pareço um sofrido de mal com a vida, onde nada lhe corre bem e quer passar por coitadinho. Naquilo em que aprendi à tempos, a minha vida não passa de uma simples história de onde o seu final está por terminar, quero pousar a minha caneta e parar de escrever, respirar bem fundo e sentir-me bem comigo mesmo, quero correr, quero poder expressar-me!
Há tempos atrás, vira aclamado por um pedido a muito desejado, sempre foi a pessoa na qual eu mais amei e que sempre admirei, por uns leves e suaves 5 segundos o tempo parou, os nossos olhares entrelaçaram-se encontrando o lugar conhecido um no outro.
O meu coração parou, não respirei simplesmente afastei-me, uma reacção bastante estúpida mas compreensível. Tanto foi bom, como foi mau. Este reencontro trouxe-me memórias passadas nas quais a muito tempo já as tinha enterradas bem lá no fundo.
Depois de tanto tempo ainda consegues tirar-me forças, por mais incrível que seja até uma pequena lágrima. Neste momento não quero um antes, um tempo atrás.. Quero um futuro, espero que tenhas visto nos meus olhos do quanto estou arrependido do "antes".
Segue em frente, quando te lembrares de mim, sorri porque espero que te tenha feito feliz. <3

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


hoje tive tempo para poder-me deitar e conseguir pensar, relacionar pensamentos, organizar a minha cabeça. Como estava cansado, deixei-me levar com o conforto da minha cama, estava quente não haveria de resistir com o frio que tem estado nestes dias. Fechei os meus olhos com o objectivo de poder navegar noutro mundo, queria estar num lugar diferente, no meu sono estava a procura de um lugar sossegado e tranquilo, sobretudo acochedor. No meio de um trubilão de pensamentos, a minha cabeça só estava vidrado num deles. Era esquesito, dava vontade de entrar nele e explorar o que nunca ninguém tinha feito, continuei passo a passo a descobrir qual pensamento a minha cabeça me tinha levado. Mesmo lá ao fundo, um tipo de horizonte com o tom de azul estava a ficar cada vez mais perto, quando me apercebi dessa aproximidade começei a correr o mais depressa possivel chegando ao final da meta. Era uma linda praia, o Sol nesse dia era enorme, o calor era em abundancia. Passei daquele lugar estranhissimo para algo familiar. Continuei a caminhar, até que os meus pés descalços sentisem os altos e baixos da areia.
Olhei para longe avistando um monte de pessoas, caminhei com um ritmo acelerado para as alcançar, até que por estranho que pareça olhei para trás, e um flash de memórias invadiu-me o cerbero e (zappppppppp) num estalar de dedos já estava no meio da multidão, olhei para cada rosto para tentar detectar alguém conhecido. Até que lá estava EU em frente a MIM de modo a ver-me, a passear perto do mar, com um rosto bastante curioso, parei e pensei para mim:
- o que raio estava eu ali, aquela hora, naquele momento com um ar de perdido? continuei questionando-me até que impossivel que pareça consegui ler o que eu naquele momento estava ali a fazer. Resumindo: naquele dia, aquela hora, naquele sítio eu estava lá presente com um objectivo ao qual se não encontrasse o que pretendia acabaria com esperanças alheias e dava com tudo terminado. Por estranho que pareça segui-me para ver onde me levava. olhei para mim e estava completamente perdido no olhar, o meu andar era torto e inseguro... Mais longe a praia tinha terminado e o supostamente eu desapareceu. Agora estava sozinho, com um estinto deitei-me sobre a areia molhada das ondas. olhei para o ceu azul e brilhante e disse: valeu apena ter vivido desilusões e mais importante termos sofrido por erros estupidos? a resposta seria um não mas um não (ENORME). por estupido que pareça eu respondia um sim, pois foi com desilusões e com o sofrer que aprendi a amar. ♥

sábado, 9 de outubro de 2010



o vento hoje estava indeciso na sua direcção, andava as voltas parecendo querer brincar comigo, deixei-me levar pela brincadeira, dei-lhe os meu braços entregando-me de corpo e alma, quis sentir o que era ser leve, uma experiencia única, levei cerca de minutos a chegar a praia, dirigi-me ao mar. As ondas eram enormes, tocando na areia com uma brutalidade inexplicável fazendo ele arrastar-se até perto de mim, ergui-me e andei cerca de 10 passos, cuidadosamente toquei na areia molhada, um grande arrepio tomou conta do meu corpo, fiquei quase sem forças, assustado arrastei-me para as dunas dando tempo para respirar e tirar conclusões sobre o que se tinha passado, sugeri ser frio, o vento estava mais forte, não tinha a mesma intensidade de antes, algo estava estranho, de repente olhei para o mar, mesmo lá ao fundo no horizonte um escuro imenso estava para vir, o meu coração encolheu, o meu suspiro foi curto, pensamentos apoderaram-se da minha mente, a saudade, a palavra
"Antes" eram as mais faladas, fiquei sobre uma neblina enorme, queria sair dali a correr, ao mesmo tempo metade de mim queria ser levada, não tendo forças, até que tudo parou! Nada se movia a minha volta, senti-me só, os meus olhos não aguentaram tanta pressão e uma lágrima escorreu o meu rosto,multiplicando-se, levando as minhas mãos espalha-las, dando a elas um fim…
Deitei-me sobre a areia, aconchegando-me no meu casaco, quis permanecer ali uns bons instantes, quase adormeci sobre o som das ondas, o seu ritmo repetitivo deixou-me sem forças quais queres, cerrei os olhos, respirei e disse: “ o quanto é bom ter alguém do nosso lado, é nestes momentos que precisamos de um abraço seguro e de um olhar compreendedor, poder aconchegar o nosso inocente corpo, sentir um alivio, um alivio de não estar sozinho e poder enfrentar tudo e todos ao lado daquela pessoa.”. De olhos cerrados, uma brisa tocou sobre a minha face fazendo-me acordar, sacudi o meu casaco retirando a areia, vesti-o e segui a trajectória contrária a qual me dirigia, não quis voltar atrás quero um novo caminho algo que não me faça sentir só...

sábado, 2 de outubro de 2010



As segundas-feiras, no meu horário está proporcionado cada aula e a sua duração de tempo ou seja, ás 8:25 começo com Físico-Química, e assim continuamente durante ao longo do dia, pelo 12:00 se não me engano tenho Área de Projecto, que é o meu professor de TIC, chegou a aula e mandou-nos escolher um poema do livro que mais se adequava a nos, e sem hesitação peguei no livro, digamos que o livro tem bastantes paginas, e não ia ler um a um até que encontrasse o poema que se adequava a mim, sugeri a minha companheira de carteira, fechar-mos os olhos e abrir-mos numa pagina ao calhas e ver qual o poema que nos sai-a, quis ser o primeiro e lá fechei os meus olhos e abri na pagina 72, que em negrito dizia:
" sei que as tuas mãos ajudariam
a limpar estas lágrimas antigas
por dentro do meu rosto, "
Não tive duvida alguma que essa página era a que mais se adequava ao meu estado de espírito e mental.
Levantei o dedo e dirigi a palavra ao professor dizendo-lhe que já tinha acabado a tarefa proposta. Ele de forma ordenada respondeu-me "então podes começar a adiantar o trabalho de casa", escrevendo no quadro o que agora irei citar: "Faz um pequeno texto sobre a frase " A Alma não é pequena ", olhei para o quadro e pensei. Dei um tempo para poder pensar e conseguir arranjar inspiração para esse pequeno texto, momentos depois peguei na minha caneta pousei a ponta sobre o papel e comecei a escrever " A Alma não é pequena "
Como todas as almas (pessoas), o nosso interior conta como um.
Digamos a pequena palavra "alma" não é pequena, é enorme, é como o universo um lugar sem fim, nunca sabemos o seu limite.
Podemos identifica-la como um Reino onde só nós o controlamos e fazemos dele o que bem entendermos, guardamos segredos, armazenamos histórias passadas ou longo do caminho que percorremos, desde o nosso primeiro batimento cardíaco, a nossa primeira palavra dita por nós, um diário de vida caso o podemos chamar assim, para além disso é suave, leve e segura podes contar tudo o que sabes a ela, ela não te traí, está presente no teu dia-a-dia, vai contigo para qualquer lugar situado na tua mente ou mais alem basta tu quereres!
Bem aprofundar este assunto, sim é possível mas sejamos verdadeiros o meu professor só me deu 15 linhas para introduzir esta pequena frase num pequeno texto." Rui Ferreira nº18 9ºE